sexta-feira, 28 de maio de 2010

Do pensamento


O que é o pensamento?
Bem, esta é uma pergunta um tanto quanto difícil de se responder; no entanto, como sendo nossa primeira postagem, acho de bom tom que comecemos com um debate sobre este ente do psiquismo humano.
O ato de pensar requer vivências, aliás, o ato de pensar é uma conseqüência de uma vivência, e o pensamento é produto de tal vivência. Imaginemos a situação: uma menina de treze anos de idade se apaixona por um rapaz de quinze, vai pedir um beijo, e ele, maldosamente, nega. Temos aí uma vivência, o ato de se apaixonar, que faz com que a menina pense - pense no rapaz é óbvio!
O pensamento é algo que difere o homem dentre seus iguais, que o torna único. Mas não imaginemos que o pensamento seja apenas um ato, simples e bobo. Pensar é uma mecanismos muito complexo, onde a personalidade age de forma preponderante, tendo em vista que é a personalidade que molda o pensamento, que o faz caminhar para um lado ou para outro. No caso da meninazinha que falávamos, se ela for uma pessoa com susceptibilidade para crises depressivas, teríamos uma boa chance de se desencadear um quadro melancólico-destrutivo; se, por outro lado, esta menina fosse uma pessoa astênica, talvez nem o ato de se apaixonar fosse observado, o que demonstra o poder da personalidade sobre o ente pensamento e todas as consequências deste.
Poderíamos comparar o pensamento como uma argila, que seria moldada pela personalidade, mas que seria constituída pelo intelecto da pessoa, ou seja, é como se o nível cultural, o nível intelectual fosse o tipo de argila, constituísse o material essencial sobre o qual um agente de moldura agirá. Este agente é a personalidade. Assim temos que o pensamento é um produto de duas entidades diferentes do psiquismo humano: a personalidade, algo que sofre grande determinação interna; e o instrução, que aflora como algo determinado pelas condições de exposição, pelas condições sociais em que se vive, gerando assim uma interação forte entre o interno e o externo, fundando o que seria o produto desta relação: o pensamento.
Apesar de esta definição ser bem alegórica e fácil de se entender, temos de ressaltar que a personalidade e a intelectualidade se misturam, uma influindo na outra, fazendo com que esta interseção seja de grande forma ressaltada, mostrando o quanto intrincada é a feição do pensamento.
Deste modo, o pensamento é uma entidade poderosa e complexa, que tem em sua constituição dois grandes pilares da mente humana: o modo como interagimos com o mundo externo( tessitura personalística); e a maneira como captamos as informações externas e a damos significação intterna(tessitura intelectualística).
A imaginação tem no pensamento sua base, na inteligência sua abrangência e na personalidade sua direção.

3 comentários:

Anamélia disse...

meu mestre! é por isso q eu sou tu amiga! parabéns...mto ótimo o blog

Fábio disse...

parabéns pelo texto.
explicar essas abstrações não é para qualquer um não.
a última frase então... uma síntese inteligente de uma questão que não pode ser definida em 100%.

Damien disse...

ótimo texto!!!
começou bem o blog!!
mas essa questao dá muitas linhas. se começarmos a enveredar pelos paradigmas de uma filosofia mais platonica, entao só o q vamos ter sao posts recorrentes tentando explicar dos vários pontos este ente tao particular ao ser humano, como vc msm disse.
abraços amigo!!!
orgulho de ti!!!